domingo, 26 de agosto de 2012

Work project - Recipes (Receitas)-Marzano / 2012


Recipes (Receitas)
Purpose: to explain how to make something using a list of ingredients, quantities and a description of actions to be taken. (Proposito: explicar como fazer algo usando uma lista de ingredientes, quantidades e uma descrição das ações a serem feitas)
Task : (tarefa)
1.      Find a simple recipe that you can make and that your classmates would enjoy(Escolha uma receita simples que você possa fazer e que seus colegas possam provar).
2.       Rewrite in your own writing with: (Reescreva de próprio punho manuscrita com):
a) Title: Name of the recipe (every word begins with a capital letter) (título: nome da receita e cada palavra começa com letra maiúscula)
 b) Ingredients: list of ingredients with quantities. (ingredientes: lista de ingredientes e sua quantidade)
c) Method: preparation or how ingredients is to be prepared and sometimes utensils as well as a sequence of steps (often numbered) in logical order. ( modo de preparo: como os ingredientes devem ser usados e a sequencia de passos geralmente numerados numa ordem logica)
d) Visual: may include a (the) picture(s) to show steps or a completed recipe. (visual: deve incluir uma foto para mostrar o modo de servir)
e) Sample: you might like to bring a sample to share with the class. If you do, bring the sample so it is easy way to share. (Degustação: você deverá trazer uma porção suficiente e de uma forma fácil para compartilhar com seus colegas de classe)
     3. Presentation (Apresentação)
Introduction (introdução)
·         Include greetings such as: “good morning”, your group´s name. (inclusive saudações tal como “bom dia”, “boa tarde”, o nome do grupo)
·         Introduce the recipe and explain why you chose this recipe and where you found it (apresente sua receita e explique porque você escolheu esta receita e onde você a encontrou)
Read the Recipe (in the following order) (Leia a receita na seguinte ordem)
·         Title (título)
·         Ingredients (ingredientes)
·         Method (modo de preparo)
Sample (degustação)

Example:

Title: Tropical Fruit Salad
List of Ingredients:
·         Half of a pineapple
·         Two mangoes
·         Three or four bananas
·         One lemon
·         Two oranges
·         Fresh mint leaves
·         One tablespoon of sugar
·         Four tablespoon of  toasted coconut
Method 

1.      Cut the fruit into cubes and put them in a large bowl
2.      Then, squeeze one lemon and two oranges.
3.      Mix the lemon and the orange juice with one tablespoon of sugar.
4.      After that, gently combine the juice with the fruit.
5.      Next, cut some fresh mint leaves very finely. Combine the mint with the fruit salad
6.      Finally, distribute about four tablespoons of toasted coconut on top.
Serving size: this fruit salad is large enough for six people.
Hint: the lemon juice may discolor the mint, so add the mint just before serving.

















































É proibido sofrer!


"É proibido sofrer!" Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: "pare de sofrer!", "tenha uma vida vitoriosa!", "Você nasceu para ser cabeça e não cauda!", "decrete e profetize sua vitória!", "tome posse pela fé!" e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente.

A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Se esquecem que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito.

Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra "vencedores" não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que seja vencedor segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando o jogo com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas. Este é o vencedor das externalidades, da futileza, do terno Armani, da bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de "sem fé", amaldiçoado, fraco ou derrotado.

Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós.

Perder ou ganhar, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida.

Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados.

Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo para ganhar a Vida. Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer mas foram salvos e reencaminhados não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiro vencedor é aquele que vence não por ele mesmo, mas vencido, vence em Deus.

O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente.

Nesta vida ainda vamos perder e achar muitas coisas, muitas vezes. Alguns sonhos pessoais jamais serão alcançados, outros virão como que presentes de Deus para nossas mãos. Não se permita ser julgado pelos outros ou pela própria consciência por causa do que você ganha ou deixa de ganhar. O importante é, como diria nosso irmão Paulo, o apóstolo: "quer vivamos ou morramos, somos do Senhor." (Romanos 14.8). Em outras palavras, desta vez, ditas por Jó "o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o seu nome." (Jó 1.21).

O sofrimento em si não nos torna derrotados. Podemos, sim, aprender e sermos aperfeiçoados por causa dele. O rótulo é sempre algo imposto de fora pra dentro. Nem sempre expressa uma realidade. Não se auto impute um desmerecimento ou supervalorização falsos. O verdadeiro vencedor aprende a dar nomes às suas responsabilidades, projeta sua esperança não nas coisas que se veem, mas naquelas que são eternas. Assume seus erros, mas também consegue se alegrar com cada pequenino passo em direção à Vida. Sabe perdoar e também pedir perdão. O sofrimento dói, mas nos amadurece, nos ensina a reconhecer o que de fato podemos chamar de vitória.


O Deus que venceu por todos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
 
 
 

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Para mais informações envie um e-mail para pablo@massolar.com
 

O Pastor dos meus sonhos


 Pr. Eudes Lopes Cavalcanti



                         

Nasci de novo pela instrumentalidade do Espírito Santo quando cri no Evangelho de Cristo. Fui batizado segundo o mandato do Senhor e filiei-me a uma Igreja local por entender que a vontade de Deus para os crentes é que se fileiem a uma Igreja e ali O sirva por todos os dias de suas vidas. (Até entendo que uma mudança de Igreja é possivel desde que seja por questões de doutrina, de mudança de endereço, e outras causas justificáveis diante de Deus).
  Tenho consciência de que Deus instituiu o ofício pastoral para pastorear a Igreja de Jesus que Ele resgatou com o seu próprio sangue, e que foi Deus quem colocou o pastor na Igreja.
Eu como diversos outros membros tenho uma expectativa do ministério pastoral, senão vejamos:
Para mim o pastor dos meus sonhos não deve faltar a nenhuma reunião da Igreja independente da sua quantidade nem também chegar atrasado. Eu tenho essa expectativa a despeito de não fazer isso.
Tenho ainda a expectativa de que o pastor tem que estar à disposição da membrezia da Igreja vinte e quatro horas por dia e isso todos os dias, afinal de contas ele é o pastor da Igreja, ainda que eu mesmo não tenha lá essa disposição de estar a serviço da obra do Senhor nem sequer por uma hora.
Tenho ainda uma expectativa de que o pastor deve visitar todos os membros e congregados da Igreja que estejam enfermos e isso constantemente independente da enfermidade ser grave ou não e de o pastor ter problemas na saúde ou não. Afinal a saúde dele tem de ser de ferro, como se diz no interior. Eu exijo isso do pastor mesmo sabendo que ele tem a responsabilidade de gerir a Igreja em todas as suas áreas (pregar, ensinar, dirigir cultos, fazer compras, coordenar as atividades da Igreja, acompanhar o desenvolvimento do trabalho, assistir as Congregações, celebrar a ceia, fazer casamento, sepultamento, apresentar crianças etc). E quando ele não visita com frequência eu ouso censurá-lo e até uso a WEB para isso. Eu exijo isso do pastor, mas eu não visito também quando os irmãos na fé estão enfermos, afinal de contas eu não tenho nada a ver com os problemas dos outros. Nessa questão de visita eu tenho a expecativa de que o pastor visite ainda aqueles irmãos sem compromisso com a Igreja, que sabem de sua programação e exporadicamente a frequenta apesar de ter já sido advertido pelo pastor do dever que ele tem para com Deus de frequentar assiduamente as reuniões da Igreja.
Ainda tenho a expectativa de que o pastor não deve adoecer, o que é comum a todos os mortais, e que se ele adoecer eu como membro não tenho nenhuma obrigação de visitá-lo, de ligar para ele para saber como ele estar, afinal de contas ele é o pastor. Ele deve fazer isso comigo, mas eu não tenho obrigação de fazer isso com ele.
     Eu ainda como um membro de Igreja contextualizado, antenado no mundo evangélico brasileiro, tenho a expectativa de que a Igreja cresça numericamente como tem crescido no mundo neopentecostal, independente do crescimento ser sadio ou não. Eu como membro da igreja quero ver a casa cheia nem que para isso comprometa a doutrina, e se isso não acontecer a culpa é do pastor assim entendo eu, apesar de a Bíblia dizer que o crescimento numérico (SADIO) é uma obra da graça de Deus. Eu até me lembro do texto de Paulo onde isto se encontra (1 Co 3.6), que diz assim: “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento”. Nessa área eu tenho essa expectativa mesmo que eu não mova uma palha seca para que isso aconteça (participação no evangelismo pessoal, avanço missionário, oração e contribuição financeira).
Ainda o pastor dos meus sonhos é aquele que prega o que me agrada e não o que Deus manda. Quando a mensagem me incomoda eu entendo que é uma mensagem de carapuça e não a voz do Espírito que fala à Igreja. E isso me faz procurar outras Igrejas onde a mensagem seja mais digerível. 
Tenho ainda a expectativa de que o pastor seja um fiel dizimista e também contribuinte de todos os departamentos da Igreja, afinal de contas ele deve dar o exemplo, apesar de eu não fazer isso regularmente, pois acho que o mandamento de dizimar nao é tanto para mim.
Ainda o pastor dos meus sonhos é aquele que não deve aceitar convites para ir eventualmente assistir a uma reunião em outro arraial evangélico, mesmo que eu não esteja nem aí para isso, pois vou para aonde quero sem da satisfação a ninguém, mas ele não pode fazer isso afinal de contas ele é o pastor da Igreja.
Ainda o pastor dos meus sonhos tem que dominar o vernáculo magistralmente, pois qualquer deslize nessa área, qualquer problema de concordâncias  mostra o seu despreparo mesmo eu sabendo que a nossa língua portuguesa é extremamente complexa e que também  eu não sou lá essas coisas nessa área.
Ainda tenho uma expectativa muito interessante acerca do ministério pastoral, é que o pastor esteja a minha disposição vinte e quatro horas por dia. A qualquer hora do dia ou da noite que eu ligar para o seu celular ou telefone da casa, ou precisar dele, seja prontamente atendido independente dos seus compromissos junto a sua família, seus negócios, momentos de descanso, etc, afinal de contas ele recebe dinheiro para isso. 
Em outra oportunidade falarei mais sobre o assunto, pois tenho outras observações a fazer. 
Assina um irmão anônimo.                       


       

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
Pastor da 3ª Igreja Congregacional de João Pessoa

Agosto de 2012

A delicada relação entre pais e filho




*Ana Claudia Ferreira de Oliveira



Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o
mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus
próprios pais em situações de extrema crueldade. Problemas e dificuldades familiares são
expostos nas páginas criminais dos principais jornais.

Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais
como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre
o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como:
comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento interpessoal,
bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem. As maiores queixas ficam
entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar. A
situação anda tomando uma tal proporção, que alguns pais começam a trancar a porta de
seus quartos, na hora de dormir, e enquanto outros vão mais longe ainda, blindando as
paredes e portas de seus quartos.

Horrorizados, muitos se perguntam “o que estará acontecendo com nossos jovens?” E,
penso eu, que a questão poderia ser pensada de outra forma: “O que estará acontecendo
com nossos pais e mães que parecem estar esquecidos de sua função de educadores
desses jovens?”

Olhando um pouco para trás, percebemos que a partir da década de 60 e da revolução
sexual, tivemos o início de uma transformação nos costumes e valores válidos em nossa
sociedade. Entre tantos outros conceitos questionados, os modos de educação mais
repressores foram postos em cheque, e começou a se erguer a bandeira da educação
mais liberada para prevenir os “traumas” que uma educação muito repressora poderia
causar na vida emocional dos filhos.

Ainda, com o desenvolvimento das pesquisas na área da psicologia e psicanálise,
enfatizando a importância da influência do ambiente na formação de um indivíduo, a
questão da educação dos filhos tem merecido um maior cuidado por parte de educadores,
psicólogos e estudiosos de várias áreas. Muitas são as teorias novas que surgem sobre o
que fazer, como proceder, tudo na tentativa de orientar os pais nessa difícil tarefa.

Com isso, tivemos uma mudança de panorama.

Se pelas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito
a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua
condição de criança, parece-me que as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo
excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.

Tudo passaria a ser motivo de trauma para a criança e para o adolescente. Se uma
criança apanhava, era castigada, ou apenas repreendida, já se poderia considerar isso
como motivo de trauma.

É claro que não estou falando aqui a favor de prática de maus-tratos contra a criança ou o
jovem, e isso é uma questão seriíssima que vem sendo tratada com muito mais respeito,
nos últimos tempos, graças também a essa transformação social que se operou, e que
mereceria outro momento de discussão. Mas, nem de longe, podemos pensar que pais
e mães não possam repreender seus filhos. Essa é uma função muito importante
no processo de educação. A educação é feita com base no afeto que se transmite ao
filho, e com base no limite que se pode dar a ele também. A criança precisa conhecer
o amor, a amizade, o respeito e a consideração, mas também, quais são os limites
que ela tem de respeitar, entre a vida dela e a do outro, para que ela possa tornar-se
um ser humano apto para a vida em comunidade.

A atenção e o respeito que devem ser dados à criança não podem provocar uma inversão
na ordem das gerações entre pais e filhos. Esse é o pior desserviço que um pai pode
prestar a um filho.

Os pais precisam colocar limites para seus filhos crescerem. A criança é um
ser com uma quantidade enorme de energia, que precisa, desde cedo, ser bem
canalizada. Ela precisa aprender a gerenciar essa energia adequadamente e, para
tanto, precisa de um enquadramento e um direcionamento que, principalmente, aos
pais cabe dar.

Hoje em dia, também é muito comum ouvirmos que pais e mães precisam ser amigos de
seus filhos. Aqui, igualmente, é preciso ter cuidado com a inversão de ordem.

É muito importante que pais e mães possam ser amigos de seus filhos, mas, antes de
qualquer outra coisa, por amor a seus filhos, os pais têm o dever de educá-los, de colocar
limites, estabelecer proibições. O que se espera de pais amigos de seus filhos, inclusive
o que os próprios filhos precisam são de pais e mães mais próximos, mais disponíveis,
abertos a escutá-los, a discutir e orientá-los naquilo que eles lhes solicitarem, ou naquilo
que os pais entenderem necessário fazê-lo. Mas, precisam igualmente de pais que
saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e quais os limites que
precisam ser seriamente respeitados.

Se os pais se comportam somente como amigos de seus filhos, podemos nos
perguntar “quem estará fazendo o papel dos pais em seu lugar?” E esse é um grande
perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação adequada e segura, além de
alguém que apenas os ouça e os aconselhe como um amigo faria. Precisam, sim, de
alguém que funcione como um porto seguro para onde recorrer, quando surgem
os problemas e não sabem o que fazer, mas precisam que esse porto seguro seja
suficientemente firme e forte para orientá-los quando não sabem como proceder,
para repreendê-los quando estiverem errados e para ensiná-los a respeitar a si

mesmos, e aos outros, preparando-os para a vida em comunidade.

Quando se inverte o sentido dessa relação, com os filhos colocados em um trono, ou
tratados como um rei, e com os pais deixando de cumprir sua função de educadores, as
crianças crescem sem orientação, sem limites, sentindo-se sozinhas e desconectadas de
sua própria família, sem uma verdadeira identificação com esses pais, pois lhes faltam um
modelo forte, seguro e afetivo, que elas possam admirar, seguir, amar e respeitar.

Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho
e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós
escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas
não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com
eles, e essa convivência nem sempre é fácil. Porém, uma coisa é certa, e precisa ser
lembrada: Educar é também frustrar; é dizer não e contrariar a vontade do filho,
quando necessário. Não há como escapar disso, sob pena de o próprio filho sofrer as
consequências em sua saúde física e mental. Não há como ser bom pai ou boa mãe
só esperando serem amados por seus filhos. É preciso, muitas vezes, suportar a
frustração de ser odiado por seu filho num dado momento, para o próprio bem dele
no futuro, ainda que isso, na maioria das vezes, custe muito caro aos corações dos
pais e mães.


anaclaudia_fo@hotmail.com
*Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Psicanalista e Advogada em São Paulo/Brasil.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

FORMAÇÃO DO ADVÉRBIO



FORMA
ÇÃO DO ADVÉRBIO


1 - Os advérbios ingleses, em sua grande maioria, são formados pelo acréscimo do sufixo - ly a adjetivos que corresponde ao sufixo “mente” em português.

 
Ex:

Brave, bravo              bravely, bravamente
Certain, certo            certainly, certamente
Careful, cuidadoso     carefully, cuidadosamente
Sad, triste                 sadly, tristemente
Slow, devagar           slowly, lentamente
Calm, calmo             calmly, calmamente

 
OBSERVAÇÕES:

1. Adjetivos em ll perdem um l antes do sufixo adverbial ly:
            Dull, monótono             dully, monotonamente
            Full, cheio, completo     fully, completamente

2. Adjetivos em le após consoante contraem-se:
            Simple, simples       simply, simplesmente
            Terrible, terrível       terribly, terrivelmente

3. Adjetivos de mais de uma silaba, terminados em y, mudam o y em i e recebem ly:
            Heavy, pesado       heavily, pesadamente
            Merry, alegre          merrily, alegremente

4. Adjetivos monossilábicos em y geralmente o conservam:
            Shy, tímido, acanhado                    shyly, timidamente
            Dry, seco                                      dryly, secamente

5. De day, dia e gay, alegre, formam-se os advérbios daily e gaily.

2 - Vários advérbios são formados pelo acréscimo de ly a substantivos designativos de período de tempo e aos substantivos bodyname e part:

             monthly, mensalmente
             weekly, semanalmente
             yearly, anualmente
             bodily, corporalmente,
             namely, nomeadamente,
             partly, parcialmente.
3 - O sufixo ly pode ser acrescentado a particípios, especialmente em linguagem literária para formar advérbios, como:

             fixedly, fixamente
             repeatedly, repetidamente
             lovingly, adoravelmente
             mistakenly, erroneamente, etc.
4 - Alguns advérbios provem de antigos genitivos como:

            always, sempre
            unawares, inadvertidamente
            nowadays, atualmente
            betimes, a tempo
            needs, necessariamente.
5 - Os sufixos wise e ward, que exprimem, respectivamente, modo e direção, também formam alguns advérbios, como:

            likewise, igualmente
            otherwise, de outra forma
            inward(s), para dentro
            outward(s), para fora
            eastward(s), para leste, etc.
6 - Com os prefixos a e be formam-se alguns advérbios, como:

            ashore, na praia, em terra firme
            ahead, para a frente, 
à frente
            besides, al
ém disso
7 - Quando o adjetivo termina em ly, como em homely (simples), lively (vivo), manly (varonil),fatherly (paternal), o sentido adverbial correspondente à geralmente expresso por uma locução ou por um advérbio de sentido equivalente como:

            in a homely way, de maneira simples
            in a lively manner, de modo vivo, vivamente
            in a fatherly manner, de maneira paternal
8 - Algumas palavras são usadas, embora sem mudança de forma, como preposições e como advérbios:

            Adv
érbio - He went on, ele prosseguiu.
            Preposi
ção - The pencil is on the table, o lápis está na mesa.
            Adv
érbio - They went along down the street, eles seguiram rua abaixo.
            
Preposição - He walked along the road, ele caminhou (ou caminhava) ao longo da estrada.9 - Há advérbios derivados de pronomes, como:

            here - hither (para c
á)
            hence (daqui)
            there - thither (para l
á)
            thence (de l
á)
            then (ent
ão)
            where - whither (para onde)
            whence (donde)
            when (quando)
10 - Alguns advérbios são formados com o acréscimo de ly a outros advérbios, como:

             firstly (primeiramente)
             mostly (pela maior parte, geralmente)
             nearly (de perto, quase)
11 - Alguns advérbios compostos e algumas locuções são formados com preposições, como:

             hereby (por este meio, pelo presente, por estas palavras)
            hereof, hereon (a este respeito)
            thereby (por esse meio)
            upon (logo ap
ós, depois disso)
            by and by (em breve)
12 - Muitas palavras são usadas como adjetivos e advérbios sem alteração na forma, como:

             fast r
ápido, rapidamente
             straight (reto, direto, diretamente)
             high (alto, altamente)
             near (pr
óximo, proximamente)
             deep (fundo, profundo, profundamente)
             long (longo, demoradamente)
             far (long
ínquo, longe)
13 - Alguns advérbios tem duas formas uma das quais igual à adjetiva:            
Adjetivo
 
Advérbio
Bright (brilhante)
Direct (direto)
Quick (rápido)
Sharp (atento, esperto, agudo)
Slow (vagaroso)
Bright, brightly
Direct, directly
Quick, quickly
Sharp, sharply
Slow, slowly

OBSERVAÇÃO:
         A forma adverbial em ly tem, em certos casos, significado diferente:
            He works hard (ele trabalha arduamente).
            We hardly see him (mal pod
íamos ve-lo).

14 - Há, também, adjetivos com duas formas diferentes, uma das quais igual à adverbial:             
Adjetivo Advérbio
Kind, kindly (amável)
Coward, cowardly (covarde)
kindly
cowardly
 

OBSERVAÇÃO:
         A clean , cleanly (limpo), correspondem duas formas adverbiais - clean e cleanly.

15 - Depois de verbos de sensação, como: see, hear, smell, taste, sound, etc., algumas formas adjetivas são usadas em função adverbial:

              This cheese tastes good (Este queijo tem bom gosto).
              Violets smell sweet (As violetas t
êm um cheiro suave).

16 - Quando o adjetivo termina em consoante +“-y”, essa letra é trocada por “i”, antes do acréscimo de “-ly

Angry (zangado)          angrily (zangadamente)
Happy (feliz)               happily (felizmente)

17 – Quando o adjetivo terminar em consoante +”le”, o “e” deve ser trocado por “y

Idle (preguiçoso)                       idly (preguiçosamente)
Horrible (horrível)                     horribly (horrivelmente)
Capable (competente, capaz)     capably (competentemente, competência)
Problable (provável )                 probably (provavelmente)

18 – Alguns adjetivos que terminam em “-e” perdem essa vogal antes do acréscimo de “-ly

True (verdadeiro, real)              truly ( verdadeiramente, realmente)
Due (merecida)                        duly (merecidamente)

19– se o adjetivo terminar em “-ll”, acrescenta-se apenas “-y

Full (cheio, lotado)                    fully (completamente)


CLASSIFICÃO DOS ADVÉRBIOS

Os adv
érbios, conforme seu uso e significado são geralmente classificados em:



ADVERBIO
DE
AFIRMA
ÇÂO

certainly, certamente
evidently, evidentemente
indeed, sem duvida
obviously, obviamente
yes, sim
surely, certamente
indubitably, indubitavelmente
etc...



ADVÉRBIO
DE
D
ÚVIDA

maybe, possivelmente
perchance, porventura
perhaps, talvez
possibly, possivelmente
etc...



ADVÉRBIO
DE
FREQ
UENCIA
 
daily, diariamente
monthly, mensalmente
occasionally, de quando em quando
often, freq
uentemente
yearly, anualmente
rarely, raramente
weekly, semanalmente
etc...



ADVERBIO
DE
INTENSIDADE
 
completely, completamente
enough, bastante
entirely, inteiramente
much, muito
nearly, quase
pretty, bastante
wholly, inteiramente
quite, completamente
rather,bastante
slightly, ligeiramente
equally, igualmente
exactly, exatamente
greatly, grandemente
very, muito
sufficiently, suficientemente
throughly, completamente
too, demasiadamente
largely, grandemente
little, pouco
merely, meramente
utterly, totalmente



ADVÉRBIO
DE
LUGAR
above
, em cima
anywhere, em qualquer parte
around, em redor
below, abaixo
evrywhere, em toda a parte 
far, longe
here, aqui
hither, para c
á
near, perto
nowhere,em parte alguma
there, lá
thither, para l
á
where, onde
younder, al
ém< TD>



ADVÉRBIO
DE
MODO
actively
, ativamente
amiss, erroneamente
badly, mal
boldly, audaciosamente
faithfully, fielmente 
fast, rapidamente
fiercely, ferozmente
gladly, alegremente
ill, mal
puposely, intencionalmente
quickly, rapidamente
simply, simplesmente
steadily, firmemente
truly,verdadeiramente
well, bem


 


ADV
ÉRBIO
DE
NEGA
ÇÃO

 no, not
, não




ADV
ÉRBIO
DE
ORDEM

 firstly
, primeiramente
secondly, em segundo lugar
thirdly, em terceiro lugar
 

 

 

ADVÉRBIO
DE
TEMPO
already, já
always, sempre
early, cedo
formerly, outrora
hereafter, doravante
immediately, imediatamente
late, tarde
lately, ultimamente
never, nunca
now, agora
presently, dentro em pouco
shortly, em breve
soon, brevemente
still, ainda
then, ent
ão
today, hoje
tomorrow, amanh
ã
when, quando
yesterday, ontem
 



ADVÉRBIO
INTERROGATIVOS
 how
, como
when, quando
where, onde
why, por que